A necessidade do isolamento social para conter o avanço da Covid-19 trouxe grandes baixas para economia global e é claro que o Brasil não ficou livre dessas consequências. Esse cenário atípico para a economia brasileira e do mundo acabou gerando uma série de impactos para muitos investidores, principalmente para quem possuía investimentos de médio e alto risco. Em contraponto, o mercado imobiliário foi um dos setores que acabou não sendo tão afetado pela crise causada pela pandemia.
Como falamos no último post, muito dessa ascensão do mercado imobiliário, mesmo nesse período de crise, deu-se devido à nova percepção das pessoas a respeito do seu lar. Esse novo comportamento, somado a taxas baixas de juros, levou ao aumento na procura pelo financiamento imobiliário e consequentemente ao contínuo crescimento do mercado.
Essa trajetória do mercado imobiliário, na contramão em relação aos demais setores econômicos, fez com que até mesmo quem possuía um perfil de investimento mais ousado, passasse a considerar ter em sua carteira investimentos mais seguros e conservadores, como imóveis.
Até porque, após um ano tão atípico quanto 2020, não se sabe muito bem o que esperar da economia em 2021, certo?
Realmente não há como prever como será o cenário econômico agora em 2021, visto que mesmo com a vacinação já ocorrendo, ainda estamos em um contexto de pandemia. Porém, é possível entender como o mercado se comportará e quais serão as tendências tanto pro mercado investimento no geral, quanto para o mercado imobiliário.
De acordo com o estudo “The Road to Recovery”, da Merce, não é fácil prever como será o caminho para a retomada do crescimento econômico em 2021. Segundo o relatório, os governos precisarão manter medidas de apoio para ajudar tanto as empresas quanto os consumidores.
Muito da esperança em relação à melhora da economia em 2021 está resumida a uma única palavra: vacina. Embora a vacinação não resolva o problema como um passe de mágica, caso grande parte da população mundial consiga se vacinar, as pessoas se sentirão mais seguras para sair de casa e muitos investidores podem se sentir confiantes para auxiliar na melhora das atividades econômicas.
O relatório também traz um levantamento mais aprofundado para países emergentes, como o Brasil. De acordo com o estudo, mercados como o da América Latina terão um padrão de crescimento bastante parecido ao de países desenvolvidos: nos dois primeiros trimestres haverá uma contração acentuada e no terceiro uma recuperação forte devido à flexibilização da quarentena.
Muitos especialistas afirmam que o principal setor econômico que será responsável pela retomada da melhora na economia será o mercado imobiliário, já que sempre foi considerado um mercado seguro e conservador e que se manteve em ascensão mesmo nesse período de crise.
Já falamos algumas vezes sobre como a queda da Selic contribuiu para que o financiamento imobiliário se tornasse mais atrativo, devido às baixas taxas de juros e aprovação de crédito.
Um estudo levantado pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança, apontou que “financiamentos imobiliários com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiram R$ 9,27 bilhões em junho de 2020, com crescimento de 29,9% em relação ao mês anterior e alta de 52,8% comparativamente a igual mês do ano passado”.
Especialistas preveem que essa alta no financiamento imobiliário continuará em 2021. Acredita-se que mesmo a Selic tendo um aumento, não passará de 2,75% o que fará com o que o financiamento continue atrativo para quem quer adquirir um imóvel.
A queda da taxa Selic não afetou apenas os juros do financiamento, mas também acelerou a transformação digital dos bancos mais antigos e proporcionou que as fintechs se planejassem para oferecer novas formas de pagamento. Um exemplo claro são as novas opções de crédito divulgadas pela Caixa Econômica Federal em Outubro.
Essas medidas fizeram com que a concorrência começasse a se mexer para não ficar para trás. E em breve veremos muitas ofertas de crédito disponíveis no mercado.
O cenário instável aliado à resistência do mercado imobiliário, mesmo em tempos de crise, vai fazer com que seja natural a migração de novos investidores para o setor.
O investimento em imóvel passou a ser mais atrativo ao ser comparado com investimentos mais tradicionais como tesouro Selic e as ações. Por exemplo: as ações sofreram quedas durante o ano passado e consequentemente tiveram suas rentabilidades diminuídas, já , como falamos algumas vezes, o imóvel sempre foi considerado um investimento seguro e rentável.
Se antes o processo de compra e venda de imóveis era considerado demorado e bastante burocrático, a pandemia acelerou a digitalização e desburocratização desse processo.
O fato de termos que evitar sair de casa, fez com que tecnologias que mesmo já estando no mercado, como a assinatura digital, virassem tendências nesse período de isolamento social.
Em estados como São Paulo, Paraná e Santa Catarina já é possível fazer a compra de um imóvel de forma totalmente digital, o que facilitou muito todo o processo.
Todos esses dados que levantamos já demonstram claramente que a hora de comprar imóvel é agora! Se antes os juros altos e o longo prazo de endividamento eram impeditivos para quem pensava em adquirir um imóvel, hoje as baixas taxas de juros e a segurança de ter um patrimônio consistente com pouquíssimos riscos farão com que investir em imóveis se torne uma das formas mais seguras de investimentos em 2021.
Após toda essa conversa sobre as tendências para o mercado imobiliário em 2021, você deve ter percebido que esse é o ano para investir no mercado imobiliário. Aproveite e conheça os nossos imóveis à venda e que são oportunidades perfeitas de investimento para esse ano. Qualquer dúvida entre em contato conosco temos uma equipe de consultores especializados para te ajudar a encontrar o melhor negócio.